Quantidade de passageiros nos aeroportos regionais do Ceará cresce 151% no primeiro quadrimestre de 2022

O maior movimento foi registrado no aeroporto de Jericoacoara, com 113.625 passageiros no quadrimestre.

24 de maio de 2022

Reprodução

O recuo da pandemia de covid-19 levou à retomada das atividades em diversos setores estratégicos da economia cearense, entre eles o modal de transportes aéreos. Prova disso é a crescente movimentação de passageiros nos dez aeroportos supervisionados pelo Governo do Ceará, por meio da Superintendência de Obras Públicas (SOP).

De janeiro a abril deste ano, um total de 118.039 passageiros circularam pelos terminais regionais, entre embarques e desembarques, compreendendo um aumento de 151,5% com relação à movimentação de 2021 (46.928 passageiros) para o mesmo período.

O maior movimento foi registrado no aeroporto de Jericoacoara, com 113.625 passageiros no quadrimestre; seguido do aeroporto de Canoa Quebrada, em Aracati, com 1.117 passageiros. Essas unidades apresentam maior fluxo de passageiros porque, diferente dos demais aeroportos regionais, contam com voos comerciais para atender à grande demanda turística do litoral do Ceará, englobando frequências ligadas a Fortaleza, Guarulhos/SP, Confins/MG, Brasília/DF e Recife (esta só Aracati).

Somados, os demais oito aeroportos somaram movimentação de 3.297 passageiros entre janeiro e abril deste ano: Sobral lidera (1.152 passageiros), Iguatu (785), São Benedito (446 passageiros), Tauá (407), Crateús (144 passageiros), Quixadá (138 passageiros), Camocim (132 passageiros) e Campos Sales (93 passageiros).

Para o gerente de Programa e Operações Aeroportuárias da SOP, Marcus Pacobahyba, três fatores principais levam a esse crescimento no fluxo de passageiros nos aeroportos regionais: “A população está viajando mais agora que a pandemia está em queda. Também vale dizer que estamos em ano de campanha eleitoral, o que aumenta a demanda de serviços aéreos para transportar grupos empresariais e políticos; fora que as melhorias operacionais e estruturais tornam os terminais habilitados a receber uma maior quantidade de voos”.

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