Na África, Lula critica extrema direita, fala em ampliar parcerias e diz que Brasil tem ‘dívida histórica’ com o continente

Petista participou de reunião da União Africana em Adis Abeba, na Etiópia. Em discurso, Lula também condenou ataques do Hamas e chamou de 'desproporcional' a resposta de Israel. Ele também defendeu a formação de uma aliança global contra a fome.

17 de fevereiro de 2024

Foto: reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou durante a 37ª cúpula da União Africana neste sábado (17), na Etiópia. No pronunciamento, o petista criticou a extrema direita, falou em ampliar parcerias com países africanos e disse que o Brasil tem uma “dívida histórica” com o continente em razão dos 300 anos de escravidão no país.

A União Africana reúne 55 países do continente e, em 2023, passou a integrar de forma permanente o G20 – grupo que reúne as maiores economias do mundo, responsáveis por mais de 80% da economia global.

Em seu discurso, Lula cobrou uma reorganização da governança global, para aumentar a representatividade de países da África e da América Latina, e criticou a extrema direita.

“Sem os países em desenvolvimento, não será possível a abertura de novo ciclo de expansão mundial, que combine crescimento, redução da desigualdade e preservação ambiental com ampliação das liberdades”, declarou Lula.

Antes da participação como convidado na cúpula da União Africana, Lula se reuniu com o primeiro-ministro da Autoridade Palestina, Mohammad Shtayyeh. Estava previsto um encontro com António Guterres, que não ocorreu porque o secretário-geral da ONUcancelou a viagem à Etiópia.

Ainda neste sábado, Lula terá outras agendas bilaterais e participará de um jantar oferecido pelo premiê da Etiópia, Abiy Ahmed.

Info: G1

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