Em encontro com Lula, chineses anunciam R$ 27 bilhões em investimentos no Brasil

Lula classificou as parcerias com a China como estratégicas para o Brasil.

14 de maio de 2025

Reprodução

O presidente Lula viaja pelo mundo atraindo investimentos para o Brasil, tanto da iniciativa privada como por meio de parcerias com governos. As primeiras agendas da visita à China nesta segunda-feira (12) resultaram em acordos muito positivos, como o anúncio de US$ 1 bilhão na produção de combustível renovável para aviação (SAF) e da criação de um centro de pesquisa e desenvolvimento na área de energia renovável.

Em reunião com representantes da fabricante de carros GAC Motor, foram anunciados R$ 7,3 bilhões (US$ 1,3 bilhão) para a instalação de uma fábrica de carros para a produção de veículos elétricos, híbridos e híbridos flex em Catalão (GO) e um centro de pesquisa no Nordeste. O governo brasileiro aceitou a oferta da GAC de uma frota de veículos elétricos para a COP-30 em Belém (PA) em novembro.

“São projetos que vão fortalecer a posição do Brasil como maior referência mundial em transição energética. Ampliar os laços comerciais com a China significa mais investimentos, empregos e renda para os brasileiros”, comemorou o presidente em postagem redes sociais junto com imagens dos encontros.

Lula classificou as parcerias com a China como estratégicas para o Brasil e destacou o dia intenso de trabalho em Pequim com reuniões com empresas que “vão investir ou estudam investimentos no Brasil nas áreas de produção de carros elétricos e híbridos, energia renovável, combustível de aviação, tecnologia, defesa e segurança pública”, informou o presidente em postagem na rede social X.

Lula ainda destacou que, em todos os casos, os investimentos são em parceria com empresas brasileiras, promovendo pesquisa, transferência de tecnologia e treinamento de mão de obra qualificada.

Participaram das reuniões os ministros das Relações Exteriores, Mauro Vieira; da Casa Civil, Rui Costa; o embaixador do Brasil na China, Marcos Galvão, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.

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