Ceará deve receber mais de 130 mil turistas no feriadão do Carnaval

O levantamento identificou ainda que, em boa parte dos flats e hotéis, as taxas de ocupação podem chegar a 100%.

14 de fevereiro de 2023

Reprodução

Após dois anos sem grandes expectativas por conta da pandemia de Covid-19, o feriadão do Carnaval deve resultar em números positivos para a economia cearense. A estimativa da Secretaria do Turismo do Ceará (Setur) é um aumento de 18,8% de turistas em relação ao mesmo período de 2022. Se confirmada a projeção, ao longo dos quatro dias de folia, o estado deve receber 133 mil viajantes, ante 112 mil registrados no ano passado.

O impacto deve ser de R$ 292,5 milhões de receita direta em toda cadeia produtiva do turismo, o que deve representar um crescimento de 41,2% em relação ao mesmo período de 2022. Com relação aos empregos gerados, o SINE/IDT está disponibilizando 1.226 oportunidades para o período. A maior parte das vagas será para o segmento de bares e restaurantes que incluem cozinheiros, auxiliares de cozinha, garçons e profissionais da limpeza.

Essa tendência de oportunidades para o serviço de alimentação se confirma com a projeção da Associação das Barracas da Praia do Futuro, que vai abrir 400 novos postos de trabalho para quem tem interesse em atuar nos estabelecimentos. Essas contratações devem representar um incremento de 20%. “Os números que levantamos são bastante positivos. O Carnaval é uma festa linda, democrática e muito importante para o turismo, com impacto em toda sua cadeia produtiva, gerando mais emprego e renda. O turismo no Ceará, assim como em todo o Brasil, tem uma contribuição imensa na economia e, ao longo dos quatro dias de festa, apostamos que isso será confirmado”, avalia a secretária do Turismo do Ceará, Yrwana Albuquerque.

De acordo com o Departamento de Estudos e Pesquisas da pasta, cerca de 57.172 famílias que irão desembarcar no Ceará para aproveitar o feriado de Carnaval devem se hospedar e permanecer na capital para aproveitar a programação carnavalesca e cultural.

A ocupação da rede deve atingir 87,1%, distribuída em flats (89,3%), seguida por hotéis (88,5%), albergues (81,7%) e pousadas (78,4%). O levantamento identificou ainda que, em boa parte dos flats e hotéis, as taxas de ocupação podem chegar a 100%.

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