Bahia registra mais de 25 mil novas vagas de emprego no ano, aponta Caged

No Nordeste, em março, sete dos nove estados experimentaram alta do emprego formal

1 de maio de 2024

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A Bahia gerou 12.482 postos com carteira assinada, em março, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O saldo é decorrente da diferença entre 86.774 admissões e 74.292 desligamentos. De acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), que sistematiza os dados oriundos do Ministério do Trabalho e Emprego, este é o terceiro mês seguido com saldo positivo.

Na Bahia, o saldo de março se revelou superior tanto ao de fevereiro ( 9.433 postos) quanto ao do mesmo mês do ano passado ( 9.408 postos). Além do mais, o resultado do mês de março se mostrou o melhor do ano até agora no estado. Com o saldo de março, a Bahia passou a contar com 2.077.441 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,60% sobre o quantitativo do mês imediatamente anterior.

O município de Salvador, ao registrar um saldo de 3.595 postos de trabalho celetista, contabilizou 653.662 vínculos, indicando um aumento de 0,55% sobre o montante de empregos existente em fevereiro.

Na Bahia, em março, todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo de postos de trabalho celetista. O segmento de Serviços ( 8.155 vagas) foi o que mais gerou postos dentre os setores.

Em seguida, Indústria geral ( 1.580 vínculos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura ( 1.475 empregos), Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas ( 950 postos) e Construção ( 323 vagas) também foram responsáveis pela geração.

No mês, o Brasil computou um saldo de 244.315 vagas, enquanto o Nordeste registrou 16.037 novos postos – representando variações relativas de 0,53% e 0,21% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. A Bahia ( 0,60%), portanto, de fevereiro a março, exibiu um aumento relativo do estoque de vínculos maior do que o do país e do que o da região nordestina.

Das 27 unidades federativas do território nacional, 25 delas apontaram crescimento do emprego celetista em março deste ano. Os estados de Alagoas (-9.589 vagas) e Sergipe (-1.875 vínculos), no caso, foram aqueles com saldo negativo no país no mês. A Bahia, com 12.482 novos postos, exibiu o sétimo maior saldo do país. Em termos relativos, com variação percentual de 0,60%, situou-se na 11ª posição.

No Nordeste, em março, sete dos nove estados experimentaram alta do emprego formal. Em termos absolutos, a Bahia ( 12.482 postos) ocupou a primeira colocação na geração de vagas entre as unidades nordestinas no mês. Em termos relativos, por outro lado, o estado baiano ( 0,60%) situou-se na segunda posição no território nordestino.

Na Região Nordeste, no que concerne à geração de postos, a Bahia ( 12.482 postos) foi seguida pelos estados de Ceará ( 6.185 postos), Piauí ( 3.015 empregos celetistas), Maranhão ( 2.777 vagas), Rio Grande do Norte ( 1.415 postos), Pernambuco ( 1.364 vagas) e Paraíba ( 263 vínculos). As unidades federativas de Alagoas (-9.589 vagas) e Sergipe (-1.875 vínculos), em contrapartida, encerraram postos celetistas.

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