O Serviço Geológico do Brasil — que é vinculado ao Ministério de Minas e Energia (MME) — publicou um relatório apontando 19 áreas com risco de desabamento.
A Defesa Civil do Estado de Alagoas esteve nos Cânions de Xingó, em locais que foram analisados e considerados de risco pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM), e redimensionou os espaços para a prática de turismo e deslocamento na região. A visita aconteceu nesta semana após o Serviço Geológico do Brasil — que é vinculado ao Ministério de Minas e Energia (MME) — publicar um relatório apontando 19 áreas com risco de desabamento.
O coordenador estadual da Defesa Civil de Alagoas, tenente-coronel Moisés Pereira de Melo, disse que uma análise em conjunto com a Defesa Civil de Sergipe está sendo feita nos locais de riscos que ficam localizados entre os dois estados.
“Vários pontos em Alagoas e Sergipe foram apontados como perigosos, alguns deles já estavam interditados. Diante disso, vamos tomar algumas providências, como o balizamento para navegação nesta região e o distanciamento para que embarcações não fiquem próximas das pedras. Essas medidas tem como propósito de prevenção, a fim de não ser repetir uma tragédia como a ocorrida em Capitólio, no estado de Minas Gerais”, contou.
O coronel também explicou que os locais onde ficam as piscinas naturais — que atraem um grande número de turistas e banhistas — serão redimensionados e afastados das áreas de riscos. “As piscinas onde algumas embarcações de passeios ficam ancoradas serão redimensionados e o local será afastado dos paredões. Também será deliberado um novo formato para a ancoragem, tendo uma margem de segurança nas laterais”, disse.
Já nos passeios próximos às encostas serão adotadas medidas rigorosas de fiscalização para o uso de itens de seguranças. Os turistas e todo os profissionais que exploram à área terão que usar capacetes, boias, coletes salva-vidas e outros itens de segurança.