Após surto de Covid, 35 passageiros de Salvador são autorizados a sair de cruzeiro

O grupo, contudo, terá de cumprir isolamento em casa.

1 de janeiro de 2022

Reprodução

Trinta e cinco moradores de Salvador diagnosticados com Covid-19 foram autorizados a desembarcar do cruzeiro  Costa Diadema, que está atracado no porto de Salvador desde a última quinta-feira (30). O grupo, contudo, terá de cumprir isolamento em casa. As informações são do jornal Correio.

A embarcação, que tinha abordo 3.836 passageiros, saiu do porto de Santos na segunda-feira (27).

No início da tarde de sexta (31), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu as atividades do navio após a confirmação de 68 casos de coronavírus —a maioria assintomática. Entre os infectados, 56 tripulantes receberam diagnóstico positivo para a doença. Todos cumprem quarentena em um hotel disponibilizado pela operadora do cruzeiro na capital.

Agora, o navio deverá retornar ao porto de Santos, onde será realizado o desembarque completo mediante nos exames. A viagem teria como destino final a cidade de Ilhéus, no sul baiano, na segunda (3).

“De acordo com os relatórios da embarcação, dentre os passageiros que testaram positivo para covid-19, a grande maioria é assintomática, com apenas alguns indivíduos sintomáticos leves. A embarcação seguirá sob restrições durante a navegação, ou seja, todas as atividades não essenciais a bordo ficam interrompidas e devem ser cumpridos os protocolos sanitários de segurança no interior da embarcação até seu destino final em Santos”, diz a Anvisa.

Amostras recolhidas das pessoas a bordo que testaram positivo estão sendo analisadas pelo Lacen para identificação da cepa dominante que causou o surto. Segundo a diretora geral do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-BA), Arabela Leal, não há previsão ainda de quando o resultado da análise vai ficar pronto.

“O sequenciamento é um procedimento complexo. Não temos ainda a data de liberação dos resultados. Após a realização do RT-PCR vão ser avaliadas quais atendem aos critérios de sequenciamento”, explicou a agência.

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