Projeto previa distribuição de pulseira para os turistas com cinco cores para diferenciar o poder aquisitivo. Com a má repercussão nas redes sociais, o projeto foi alterado e as pulseiras não vão indicar valores.
Antes mesmo de entrar em vigor, o sistema que usa pulseiras para fazer pagamentos sem necessidade de internet por turistas e moradores de Fernando de Noronha provocou polêmica. Os acessórios seriam diferenciados por cores, de acordo com o poder aquisitivo ou categoria da pessoa, entre visitantes, artistas ou influencers. Diante de críticas, a empresa responsável e o governo local voltaram atrás e mudaram o formato do projeto.
Em julho de 2021, a administração de Fernando de Noronha e o grupo Meep anunciaram a ideia do “Um novo jeito de Viver Noronha”.
Na ilha, a qualidade da internet é ruim e muitas vezes as pessoas não conseguem usar cartões de crédito. Com as pulseiras, será possível fazer pagamentos em hotéis, pousadas, táxis e atrações turísticas.
Com a ideia original, haveria uma pulseira para cada tipo de cliente. A preta seria usada por quem adquirisse crédito acima de R$ 10 mil. A azul poderá receber recargas até R$ 10 mil e o usuário ganharia brindes nos principais restaurantes da ilha.
A pulseira roxa, para “embaixador/influenciador”, teria todos os benefícios da pulseira preta e seria voltada para celebridades, influenciadores e artistas.
A cinza seria destinada a comerciantes. Havia, ainda, a opção pela pulseira rotativa (reutilizável) na cor verde, sem o pagamento do valor simbólico, que terá que seria devolvida obrigatoriamente pelo visitante na saída da ilha.
Com as críticas feitas pelas redes sociais, o governo local anunciou que, em vez das cinco cores da ideia original, serão usadas apenas as pulseiras verdes e as cinzas, identificando comerciantes e clientes.
Info: G1