Polícia Federal revela que plano era matar Lula, Alckmin e Moraes por envenenamento

De acordo com a PF, o plano operacional, chamado “Punhal Verde e Amarelo”, visava eliminar Lula, seu vice Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.

19 de novembro de 2024

Reprodução

O plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), discutido em 12 de novembro na residência do general Braga Netto, incluía a possibilidade de execução por envenenamento.

“Entre as opções analisadas para a execução do ministro Alexandre de Moraes estavam o uso de artefatos explosivos e envenenamento em eventos públicos oficiais. O documento menciona os riscos da operação, destacando que os danos colaterais seriam elevados, a probabilidade de captura alta e a chance de baixas (termo militar associado a mortes) também considerável”, apontam as investigações.

Com o uso dos codinomes “Jeca” para Lula e “Joca” para Alckmin, os militares também cogitaram o assassinato da chapa presidencial por envenenamento.

“Em relação ao presidente Lula, o documento da PF sugere que sua vulnerabilidade de saúde e idas frequentes a hospitais foram consideradas, com a possibilidade de utilizar envenenamento ou substâncias químicas para induzir um colapso orgânico”, afirma o relatório.

Deflagrada pela Polícia Federal nesta terça-feira (19) com autorização do ministro Alexandre de Moraes, a Operação Contragolpe tem como objetivo desmantelar uma organização criminosa acusada de planejar um golpe de Estado em 2022 para impedir a posse de Lula e realizar ataques ao STF.

De acordo com a PF, o plano operacional, chamado “Punhal Verde e Amarelo”, visava eliminar Lula, seu vice Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.

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