Pousada é interditada pela terceira vez em Fernando de Noronha por falta de vacinação contra a Covid-19 de parte dos trabalhadores

Equipe da Vigilância Sanitária da ilha esteve no estabelecimento na quarta-feira (19) e cumpriu a decisão judicial do desembargador Erik Simões, do TJPE.

20 de janeiro de 2022

Foto: reprodução

Uma pousada de Fernando de Noronha foi interditada, nesta quinta-feira (20), por causa da falta de vacinação contra a Covid-19 de parte da equipe que trabalha no local. Esta foi a terceira vez que o estabelecimento, que fica no bairro de Quixaba, próximo ao aeroporto da ilha, foi fechado.

Com apoio de policiais militares, uma equipe da Vigilância Sanitária da ilha esteve no Flat Baía do Sancho e cumpriu a decisão judicial, determinada na quarta-feira (19) pelo desembargador Erik Simões, do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (TJPE).

Em Noronha, está em vigor um decreto estadual que determina que apenas pessoas vacinadas contra a Covid-19 podem desembarcar na ilha. Um segundo decreto do governo de Pernambuco também determina que os profissionais que trabalham com o público precisam estar imunizados contra a doença, segundo a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa).

De acordo com o gerente-geral da Apevisa, Josimeison Bezerra, para a pousada voltar a funcionar, é necessária a comprovação de que toda a equipe do estabelecimento está com o esquema vacinal completo contra a Covid-19.

Os donos do Flat Baía do Sancho ainda vão ser processados e podem ser multados, segundo Bezerra. “A empresa deve ser penalizada, num processo administrativo que já foi aberto, e ainda terá uma pena de multa por descumprimento de norma sanitária”, disse.

De acordo com o representante da Apevisa, os valores das multas variam conforme a gravidade das infrações, podendo ser de R$ 2 mil a R$ 70 mil, para as leves; R$ 70 mil a R$ 370 mil, para as moderadas; e de até R$ 2 milhões, para as consideradas graves.

“É um julgamento ainda que vamos fazer. Eu até acho que, em alguns aspectos, é uma infração grave porque as pessoas podem disseminar na sociedade uma doença infectocontagiosa”, falou o gerente-geral.

O g1 tentou entrevistar o dono do estabelecimento, Walter Siqueira da Silva, que preferiu não se pronunciar sobre a interdição.

Info: G1

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